Dúvidas quanto
à perda auditiva e
ao uso de aparelho
auditivo
Esta é uma queixa muito comum em pessoas com perda auditiva. Primeiramente, é necessário prcurar o médico Otorrinolaringologista para uma avaliação e, em seguida, fazer a Audiometria e os demais exames complementares, que investigarão o tipo e o grau da perda auditiva. Constatada a necessidade do uso de aparelhos auditivos, procure o Centro Auditivo São Gabriel para adaptar os mesmos e receber todas as orientações necessárias.
Agende uma consulta no Centro Auditivo São Gabriel e faça o exame de Audiometria. Com base no resultado deste exame e no seu estilo de vida, selecionaremos o melhor modelo de aparelho auditivo e o tipo de tecnologia recomendados para sua perda auditiva.
O termo AASI significa Aparelho de Amplificação Sonora Individual e refere-se aos aparelhos auditivos
A validade do exame de Audiometria é de 12 meses, mas, sempre que necessário, poderá ser repetido para acompanhar a progressão da perda auditiva e para ajustar corretamente o aparelho auditivo.
Dúvidas quanto
aos aparelhos
auditivos
Atualmente trabalhamos com os aparelhos auditivos da marca Argosy, empresa Suíça, pertencente ao grupo SONOVA do Brasil, com laboratório de montagem no Canadá. Todos os aparelhos são registrados no Ministério da Saúde e recebem a certificação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Os aparelhos auditivos são selecionados, principalmente, de acordo com o tipo e o grau da perda. No entanto, também são importantes fatores como a anatomia (ou formato) da orelha do paciente; grau de destreza manual, que é a capacidade de manipular pequenos objetos; estilo de vida; e ocorrência ou não de infecções frequentes nas orelhas. É a Fonoaudióloga quem decidirá qual o modelo mais adequado a cada paciente.
No Centro Auditivo São Gabriel, depois de passar pela avaliação com a Fonoaudióloga, adaptar os aparelhos auditivos e ajustá-los de acordo com seu tipo e grau de perda auditiva, o paciente poderá fazer um teste domiciliar de sete dias antes de adquiri-los.
Nesse período, todas as dificuldades devem ser relatadas à Fonoaudióloga, que fará novos ajustes na regulagem dos aparelhos e/ou orientará novamente o paciente com relação a qualquer dúvida que surja com o seu uso.
Ao término do teste domiciliar, verificaremos se os aparelhos foram eficazes para o paciente e, em caso afirmativo, finalizaremos sua compra. Caso contrário, selecionaremos outro modelo de aparelho auditivo para um novo teste.
Se ainda assim os aparelhos não trouxerem o benefício esperado, poderão ser devolvidos. Este procedimento serve tanto para aparelhos intra-auriculares (localizados dentro da orelha), quanto retroauriculares (posicionados atrás da orelha).
No caso de devolução de aparelhos intra-auriculares, será cobrado o custo para confecção de suas cápsulas; já na devolução de aparelhos retroauriculares, não haverá custo, desde que não haja avaria no produto.
Em alguns casos específicos, é possível realizar atendimento domiciliar, mediante análise prévia de cada caso, e agendamento. Cada visita tem o custo de R$120,00 (Cento e vinte reais), além do valor das peças que necessitem de substituição.
Um aparelho auditivo pode durar de cinco a seis anos, em média. Porém, quando bem cuidado, esse tempo pode aumentar para sete anos ou mais. Para garantir uma vida útil longa ao seu aparelho, é necessário tomar alguns cuidados como: usar o Desumidificador com frequência; retirar a pilha de seu interior quando não for utilizá-lo por um longo período; realizar manutenções periódicas para limpeza de seus componentes; manter as orelhas limpas e livres de cera; entre outros.
Dúvidas quanto
à manutenção do
aparelhos auditivos
Aqui, no Centro Auditivo São Gabriel, solicitamos que o paciente retorne de três em três meses para manutenção e limpeza dos aparelhos auditivos. Caso esteja com algum desconforto ou com dúvidas com relação ao funcionamento dos aparelhos, o retorno deve ser antecipado.
É muito importante que siga corretamente as orientações da Fonoaudióloga e compareça ao Centro Auditivo São Gabriel periodicamente para deixar a manutenção e a limpeza de seus aparelhos sempre em dia. Além disso, deve manuseá-los com cuidado, evitando que caiam no chão.
Fazer uso do desumidificador diariamente ajuda a eliminar a umidade causada pelo suor. Lembre-se que aparelhos auditivos não são a prova d’água e, por isso, deve-se evitar molhá-los.
Como contém partes pequenas, também é preciso ter cuidado ao deixa-los próximos a crianças e animais de estimação, principalmente cães e gatos, pois podem ser engolidos.
Os aparelhos auditivos, quando permanecem ligados e não estão inseridos nas orelhas, emitem sons que não são audíveis aos seres humanos. Os animais, no entanto, possuem uma audição muito mais sensível e conseguem ouvi-los. Geralmente mordem os aparelhos até o barulho parar, causando danos muitas vezes irreparáveis. Por isso, abra sempre a gaveta de pilha quando não estiver usando os aparelhos, ou seja, desligue-os, deixando-os em local seguro, longe dos animais.
Não é recomendável que se utilize o micro-ondas para retirar a umidade dos aparelhos auditivos, pois o mesmo pode danificar o circuito eletrônico dos dispositivos. O equipamento indicado para este procedimento é o DESUMIDIFICADOR elétrico ou com sílica gel.
A Fonoaudióloga é a profissional que saberá a hora certa de substituir as peças dos seus aparelhos auditivos. Porém, os itens a seguir geralmente seguem um padrão de substituição.
– Moldes de acrílico e/ou de silicone: 01 ano ou quando não estiverem encaixando no conduto auditivo, provocando microfonia.
– Olivas: 06 meses ou se apresentar deformação e/ou rompimento.
– Cápsulas de aparelhos intra-auriculares: quando não encaixam corretamente no conduto, devido a mudanças no peso corporal.
– Tubo plástico dos moldes: 03 meses ou quando apresentar rigidez.
– Cerustop (filtro protetor de cera): 03 meses ou quando obstruído por cera.
Dúvidas quanto aos problemas
que podem acontecer com
os aparelhos auditivos
– Verifique se a bateria tem carga. 🠊 Substitua a bateria por uma nova.
– Verifique se há alguma obstrução no local de saída do som (receptor) e/ou no filtro protetor de cera. Caso o aparelho auditivo seja da categoria de Receptor no Canal (RIC), e tenha uma oliva acoplada ao receptor, esta deverá ser retirada para que se possa observar o filtro protetor de cera. 🠊 Substitua o filtro protetor de cera por um novo.
– Caso o aparelho seja retroauricular, verifique se há acúmulo de água no interior do tubo do molde, pois, dessa forma o som não será amplificado.🠊 Elimine a água do interior do tubo do molde com o uso da Bombinha de Limpeza.
– Peça para que a Fonoaudióloga examine sua orelha e verifique se há obstrução do conduto auditivo por excesso de cera. 🠊 Caso haja excesso de cera, será necessário passar com o médico Otorrinolaringologista para a remoção.
– Se, mesmo após realizar todos os procedimentos citados, o aparelho não funcionar, possivelmente há algum defeito em um ou mais de seus componentes internos (microfone, receptor, etc.). 🠊 Neste caso, o aparelho deve ser enviado ao Centro Auditivo São Gabriel para que se tenha um diagnóstico preciso do problema.
– Retire imediatamente a bateria do aparelho auditivo.
– Seque o aparelho com uma toalha ou lenço de papel para tirar o excesso de líquido.
– Coloque-o no desumidificador por algumas horas.
– Coloque a bateria novamente e veja se o aparelho funciona normalmente.
– Os aparelhos são resistentes à água e à poeira graças a uma blindagem interna. Caso não voltem a funcionar, deverão ser levados para o Centro Auditivo São Gabriel para manutenção.
Às vezes o som que sai amplificado do aparelho auditivo pode escapar da orelha e ser novamente amplificado, gerando um apito: é a chamada microfonia. Alguns dos fatores que podem causar a microfonia são:
– Rolha de cera no conduto auditivo, que faz com que o som encontre uma barreira física na cera e escape da orelha;
– Aparelho auditivo mal encaixado;
– Ganho ou perda de peso, que fazem com que o molde fique mal adaptado e também permite o escape de som da orelha;
– Problemas na articulação temporomandibular (que é a responsável pelo movimento de abrir e fechar da boca). Essa articulação fica muito próxima ao conduto auditivo e quando apresenta desvios em seu movimento, por exemplo, pode ocasionar o encaixe inadequado do molde.
Pode ser pelo posicionamento do telefone na orelha, pois o ideal é que o fone do telefone fique próximo ao microfone do aparelho auditivo, ou seja, deve ficar apoiado na parte de cima da orelha.
Cada emissora de televisão tem um volume variável, inclusive dentro da própria programação; além disso, a presença de ruído no ambiente, a dicção do interlocutor e o seu timbre de voz também podem influenciar o entendimento.
Para facilitar essa compreensão, o ideal é sentar-se próximo à saída de som da televisão. Algumas TV´s possuem saídas laterais, outras frontais, outras ainda utilizam Home Theater. Procure a saída mais adequada e fique próximo a ela.
Sim, hoje contamos com acessórios para televisão e celular, conectados diretamente com os aparelhos auditivos, para melhorar o entendimento. O som chega diretamente aos ouvidos, sem interferência na qualidade, e o paciente ouve com maior clareza e nitidez.
Dúvidas quanto
a problemas
no ouvido
Não. O profissional autorizado a fazer essa limpeza nos ouvidos é o Médico Otorrinolaringologista. Na consulta com a Fonoaudióloga, pode-se visualizar se há obstrução ou não do conduto auditivo através de um instrumento chamado otoscópio. É um exame rápido, não-invasivo e indolor, apenas para verificar se há cera ou alguma outra alteração nos ouvidos.
Não possuímos convênio com nenhum médico. Procure um de sua confiança.
Não. Somente após a remoção da cera será possível realizar o exame de audiometria, regular o aparelho auditivo corretamente e realizar a pré-moldagem dos ouvidos.
Sim, porém deve se comprometer a fazer visitas regularmente ao Centro Auditivo para limpeza e manutenção dos aparelhos auditivos e consultar o Médico Otorrinolaringologista a cada seis meses para limpeza dos ouvidos.
Em caso de infecções, é recomendado o uso de aparelho auditivo retroauricular, com adaptação em moldes de acrílico ou silicone, ou tubo fino com oliva. Estes tipos de adaptações permitem que o ouvido receba um pouco de ventilação, necessária para não abafa-lo totalmente. O uso de aparelhos internos não é recomendado, pois as chances de danificar os circuitos internos, devido à umidade, são muito grandes, além de piorar os quadros de infecção.
Dúvidas
sobre bateria
Trabalhamos com baterias da marca Power One, originárias da Alemanha, fabricadas pela empresa VARTA.
O tempo da bateria depende de seu tamanho e do uso diário do aparelho auditivo. Em média, para um uso do aparelho auditivo de oito a dez horas por dia, a bateria número 10 dura de 5 a 7 dias; a número 312 dura em torno de 7 a 10 dias; a número 13 dura cerca de 12 a 15 dias; e a número 675 dura em torno de 25 dias. Lembrando que esses valores podem mudar de aparelho para aparelho, de acordo com a regulagem ou o uso de conectividade.
As baterias não podem ser descartadas em lixo comum, pois possuem chumbo em sua composição, que pode contaminar o solo e causar danos ao meio ambiente. Por isso, descarte-as no Centro Auditivo São Gabriel ou em alguns grandes supermercados e drogarias, como Pão de Açúcar e Drogaria São Paulo.
– Verifique se as pilhas estão dentro do prazo de validade: pilhas vencidas possuem menos carga;
– verifique a procedência da bateria: pilhas de marcas desconhecidas geralmente não são testadas e podem não vir com a carga especificada em sua embalagem;
– verifique se o aparelho auditivo é muito antigo, pois geralmente consomem mais bateria;
– verificar se há algum problema nas peças do aparelho auditivo, pois uma peça com defeito consome mais carga que o normal.
Algumas vezes o problema é resolvido esperando-se dois minutos após a retirada do selo de uma bateria nova. Este procedimento serve para ativar a carga da bateria, já que ela inicia o seu funcionamento quando entra em contato com o ar. Este tempo de espera é o suficiente para ativar completamente sua carga e deixá-la pronta para o uso.
Sim. Hoje em dia, há baterias recarregáveis, feitas de um material especial, que garantem o bom funcionamento dos aparelhos durante o dia inteiro. Devem ser recarregadas todos os dias, de acordo com as orientações do revendedor. Têm a durabilidade de seis meses de vida útil.
Sim, porém somente mediante encomenda e pagamento antecipado do valor.
Dúvidas sobre
consertos e ajustes
Conseguimos consertar uma ampla gama de aparelhos auditivos, porém, como temos um laboratório terceirizado, este pode não dispor das peças necessárias para o reparo. Por isso todos os aparelhos passam por uma avaliação prévia para verificar qual o seu defeito e se é possível arrumá-lo. Caso seja possível, o laboratório fornece o orçamento, que é passado para o cliente. Se este autorizar, o aparelho é arrumado e devolvido ao Centro Auditivo; se não autorizar, o aparelho é devolvido ao cliente.
Para ajustar a regulagem do som dos aparelhos auditivos é necessário ter o software de programação da marca destes aparelhos. Atualmente trabalhamos com a marca Argosy e podemos regular todos os seus aparelhos. Além destes, também podemos fazer ajustes em alguns aparelhos das marcas Phonak e Rexton.
Outras dúvidas
Como somos um Centro Auditivo, e não uma clínica médica, não fazemos consultas por nenhum plano de saúde.
Sim, porém somente para fora da grande São Paulo, através de SEDEX e pagamento antecipado do valor das baterias e do frete. O PEDIDO MÍNIMO DEVE SER DE 10 CARTELAS (com seis unidades cada).
Não, pois aparelhos usados não podem ser recomercializados.
Não. Todos os aparelhos comercializados são novos e possuem certificação da ANVISA, além de registro no Ministério da Saúde.
Caso o aparelho tenha sido adquirido no Centro Auditivo São Gabriel, podemos fazer a adaptação no novo paciente. Para isso ele precisa ter a indicação médica para o uso de aparelho auditivo e fazer uma Audiometria. Faremos os ajustes e as adaptações necessárias nos aparelhos para que o novo paciente o use.